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Viver a Menopausa com Equilíbrio e Vitalidade: como cuidar do corpo e da mente nesta fase da vida

A menopausa é um daqueles momentos de viragem que todas as mulheres sabem que vai chegar, mas poucas se sentem verdadeiramente preparadas para enfrentar. A verdade é que esta fase, que marca o fim do ciclo reprodutivo, pode ser vivida de forma plena, equilibrada e com muita vitalidade — desde que saibas cuidar do teu corpo e da tua mente de forma consciente.

Neste artigo, vamos explorar o que realmente acontece no organismo durante a menopausa, quais os desafios físicos e emocionais mais comuns, e, sobretudo, como transformar este período num novo capítulo de autoconhecimento, bem-estar e energia.

O que é afinal a menopausa?

A menopausa é o momento em que a mulher deixa de menstruar de forma definitiva. Este processo ocorre, em média, entre os 45 e 55 anos, e é oficialmente confirmado após 12 meses consecutivos sem menstruação.

Mas a menopausa não acontece de um dia para o outro — ela é parte de um percurso natural chamado climatério, que inclui três fases:

  • Perimenopausa: é a transição, quando começam as irregularidades menstruais e sintomas como ondas de calor e alterações de humor. Pode durar de 4 a 10 anos.

  • Menopausa: o último período menstrual.

  • Pós-menopausa: o período que segue a última menstruação, quando os sintomas tendem a estabilizar, mas os cuidados com a saúde devem continuar.

Durante este processo, os ovários reduzem a produção de estrogénio e progesterona, duas hormonas fundamentais para o equilíbrio feminino — e é essa flutuação hormonal que desencadeia a maioria das mudanças físicas e emocionais.

Porque é que a menopausa muda tanto o corpo (e a cabeça)?

As hormonas sexuais não influenciam apenas a fertilidade — elas estão envolvidas em praticamente todos os sistemas do corpo: do metabolismo ao humor, da pele à memória.

Quando os níveis de estrogénio descem, o corpo reage de várias formas:

  • Ondas de calor e suores noturnos: causados por alterações no centro de regulação da temperatura corporal, no cérebro.

  • Alterações de humor e ansiedade: o estrogénio tem um papel importante na produção de serotonina e dopamina, neurotransmissores ligados ao bem-estar.

  • Aumento de peso: o metabolismo torna-se mais lento e há tendência para acumular gordura abdominal.

  • Secura vaginal e menor libido: por redução da lubrificação e da vascularização.

  • Alterações no sono: dificuldades para adormecer ou insónias frequentes.

  • Pele e cabelo mais secos e finos: resultado direto da menor produção de colagénio e sebo.

Ou seja, a menopausa é uma autêntica reestruturação do corpo feminino. Mas — e aqui está a boa notícia — tudo isto pode ser gerido e equilibrado com os cuidados certos.

Viver a Menopausa

O poder da aceitação: mudar a narrativa sobre a menopausa

Durante muito tempo, a menopausa foi vista como o “fim” da juventude ou da feminilidade. Mas essa visão está a mudar, e com razão. Hoje sabemos que a menopausa é apenas uma nova fase — não uma perda, mas uma transição.

A psicóloga e escritora Christiane Northrup, autora de The Wisdom of Menopause, defende que este é um período de grande poder pessoal. As mulheres aprendem a ouvir o corpo, redefinem prioridades e muitas vezes encontram uma nova liberdade — emocional e física.

Aceitar as mudanças, em vez de lutar contra elas, é o primeiro passo para viver a menopausa com equilíbrio.

Cuidar do corpo: alimentação, movimento e sono

O corpo muda — e, por isso mesmo, os cuidados também precisam de mudar. Aqui ficam os pilares fundamentais para manter a vitalidade.

1. Alimentação que nutre e equilibra

O que comemos tem um impacto direto nos sintomas da menopausa. Uma alimentação equilibrada pode ajudar a reduzir ondas de calor, manter o peso estável e proteger o coração e os ossos.

Dicas práticas:

  • Aumenta o consumo de frutas e vegetais coloridos: ricos em antioxidantes e fitoestrogénios naturais (como o tofu, soja, linhaça e leguminosas).

  • Prioriza proteínas magras (peixe, frango, ovos, leguminosas) para manter massa muscular.

  • Inclui gorduras boas: azeite virgem extra, abacate, frutos secos e sementes ajudam a equilibrar hormonas e a reduzir inflamações.

  • Evita açúcares e álcool em excesso, que agravam as oscilações de humor e interferem com o sono.

  • Hidrata-te bem: a desidratação pode piorar os suores noturnos e a fadiga.

Estudo: Pesquisas publicadas no Journal of Nutrition mostram que dietas ricas em fitoestrogénios podem reduzir a frequência e intensidade das ondas de calor em até 40%.

2. Movimento: o exercício como terapia

O exercício físico é um dos aliados mais poderosos da mulher nesta fase. Além de ajudar no controlo do peso, melhora o humor, protege os ossos e promove um sono mais profundo.

Escolhe o que te faz bem:

  • Caminhadas e corrida leve: excelentes para o coração e o metabolismo.

  • Treino de força (musculação ou pilates com resistência): ajuda a prevenir a osteoporose e mantém a massa muscular.

  • Ioga e alongamentos: reduzem o stress e melhoram a flexibilidade.

  • Dança, natação, ciclismo — o importante é manter o corpo em movimento e divertir-se.

Dica Shaker: 150 minutos semanais de atividade moderada já fazem uma diferença enorme na energia e no bem-estar.

3. Sono reparador: um luxo essencial

O sono é um dos primeiros aspetos a ser afetado pela menopausa, mas também um dos mais importantes para o equilíbrio hormonal.

Boas práticas para dormir melhor:

  • Mantém horários regulares.

  • Cria um ambiente fresco e escuro (especialmente se sofres com suores noturnos).

  • Evita ecrãs antes de dormir — a luz azul interfere com a melatonina.

  • Experimenta técnicas de relaxamento, como respiração profunda ou meditação guiada.

Cuidar da mente: o equilíbrio emocional e a autoconfiança

A menopausa é também uma montanha-russa emocional. Oscilações hormonais, stress e a sensação de “mudança de identidade” podem abalar a autoestima. Mas há formas eficazes de cuidar da mente e reencontrar o equilíbrio.

1. Cultiva a autocompaixão

Muitas mulheres sentem culpa ou frustração por não se sentirem “como antes”. Mas este é um momento para acolher as tuas emoções com gentileza, sem julgamentos.
Praticar a autocompaixão ajuda a reduzir o stress e a aumentar a resiliência emocional.

2. Meditação e mindfulness

A prática regular de mindfulness tem mostrado benefícios comprovados em mulheres na menopausa. Segundo um estudo da North American Menopause Society, a meditação reduz a intensidade das ondas de calor e melhora o humor.
Mesmo 10 minutos por dia podem fazer diferença.

3. Terapia e partilha

Conversar com um terapeuta ou com outras mulheres que passam pelo mesmo pode ser libertador. Grupos de apoio ou comunidades online são espaços de empatia e inspiração.

A saúde sexual e o prazer também importam

A sexualidade não acaba com a menopausa — apenas se transforma. A diminuição do estrogénio pode causar secura vaginal, dor ou menor desejo, mas tudo isso pode ser tratado.

Soluções eficazes:

  • Lubrificantes e hidratantes vaginais (preferencialmente à base de água e sem perfumes).

  • Terapia hormonal local (com estrogénio em creme ou anel vaginal, sob prescrição médica).

  • Explorar novas formas de intimidade: mais foco na conexão, no toque e no tempo partilhado.

A sexualidade madura pode ser mais autêntica e livre — sem pressões, com mais consciência do corpo e do prazer.

Terapias complementares e medicina integrativa

Muitas mulheres procuram alternativas naturais ou complementares para aliviar sintomas da menopausa. Algumas delas têm base científica sólida:

  • Isoflavonas de soja: fitoestrogénios que ajudam a equilibrar hormonas.

  • Trévo-vermelho e linhaça: também ricos em compostos estrogénicos naturais.

  • Magnésio e vitamina B6: úteis para reduzir irritabilidade e fadiga.

  • Vitamina D e cálcio: essenciais para a saúde óssea.

  • Acupuntura: estudos indicam redução de ondas de calor e melhoria do humor.

Nota importante: mesmo os suplementos naturais devem ser usados com orientação médica, especialmente se fazes algum tratamento.

Viver a Menopausa

Equilíbrio emocional e propósito: o renascer após os 50

A menopausa também é um convite para redefinir prioridades. É comum que, após décadas dedicadas à família ou ao trabalho, as mulheres sintam vontade de se reconectar consigo mesmas — descobrir novos interesses, cuidar do próprio tempo, iniciar projetos adiados.

Este é o momento de reavaliar o que te faz sentir viva: pode ser aprender algo novo, viajar, praticar arte, fazer voluntariado ou simplesmente desacelerar e saborear a vida.

A escritora Clarissa Pinkola Estés, no livro Mulheres que Correm com os Lobos, descreve esta fase como o “regresso à sabedoria instintiva”. A menopausa pode ser, portanto, o início de uma nova liberdade interior.

Checklist: hábitos que promovem vitalidade na menopausa

  • 🍎 Alimentação rica em plantas e gorduras boas
  • 💧 Hidratação diária adequada
  • 🏋️‍♀️ Exercício físico regular (força + cardio + flexibilidade)
  • 💤 Rotina de sono consistente
  • 🧘‍♀️ Prática de mindfulness ou meditação
  • 💬 Partilha e apoio emocional
  • 💕 Cuidado com a vida sexual
  • 🩺 Acompanhamento médico regular
  • 🎨 Tempo para ti e para o que te inspira
  • 🌞 Exposição solar diária (vitamina D e bom humor!)

Conclusão: menopausa não é o fim, é um novo começo

Viver a menopausa com equilíbrio e vitalidade é, antes de mais nada, uma questão de consciência e autocuidado. O corpo muda, sim — mas também amadurece, ganha sabedoria e pede uma nova forma de atenção.

Com as escolhas certas, é possível atravessar esta fase com energia, serenidade e prazer de viver.
A menopausa pode ser o momento mais autêntico da vida de uma mulher — quando ela finalmente se liberta das expectativas alheias e se reencontra consigo mesma.

Então, respira fundo, aceita as transformações e lembra-te: esta é a tua nova estação — uma fase para florescer, com equilíbrio e vitalidade. 🌸

Viver a Menopausa

A Importância do Sono para a Saúde e Bem-Estar

O que é o Sono?

O sono é um estado natural de repouso em que o corpo e a mente se regeneram. Ele é regulado por ritmos circadianos, os “relógios biológicos” que respondem a sinais como a luz e a temperatura. Durante o sono, o corpo passa por vários ciclos que incluem fases como:

  1. Sono leve (NREM): Importante para a transição entre o estado de alerta e o relaxamento.
  2. Sono profundo (NREM): Crucial para a recuperação física e regeneração celular.
  3. Sono REM (Movimento Rápido dos Olhos): Fundamental para a consolidação da memória e saúde mental.


A Importância do Sono


A Importância do Sono

Benefícios de um Sono Adequado

  1. Regeneração Física: O sono profundo ajuda na reparação muscular, regeneração celular e fortalecimento do sistema imunológico.
  2. Saúde Mental: Durante o sono REM, o cérebro processa emoções e consolida memórias. A falta de sono pode levar a problemas como ansiedade e depressão.
  3. Apoio ao Sistema Imunológico: Dormir adequadamente fortalece as defesas naturais do corpo, ajudando a combater infeções e doenças.
  4. Manutenção do Peso: A privação do sono pode alterar hormonas como a grelina (que aumenta o apetite).

A Importância da Melatonina: Hormona do Sono e da Saúde

A melatonina, muitas vezes chamada de “hormona do sono”, desempenha um papel fundamental na regulação dos ritmos circadianos e na promoção de um sono saudável. No entanto, o seu impacto vai além disso, afetando vários aspetos da saúde humana. Nos últimos tempos muito se tem falado sobre a importância da Melatonina na regulação do sono.  Resumidamente, a melatonina é uma hormona produzida de forma natural pelo nosso organismo, ao anoitecer.  É na verdade uma hormona essencial na promoção de uma noite relaxada e descansada e por isso devemos evitar todas as situações que possam levar a uma inibição da sua produção no nosso organismo.
Horários de trabalho desregulados, viagens a locais com outro fuso horário, o envelhecimento e a exposição excessiva à luminosidade são alguns dos principais fatores que podem contribuir para uma desregulação na produção melatonina e levar a dias menos produtivos e com menos energia. 
Neste artigo, exploramos em detalhe a importância da melatonina, como ela influencia o sono e como desempenha um papel crucial na nossa saúde global.

A Melatonina e os Ritmos Circadianos

O Relógio Interno:

    • A melatonina é uma hormona produzida naturalmente pela glândula pineal no cérebro, sendo regulada pelo ritmo circadiano.
    • Este relógio biológico interno ajuda a sincronizar processos vitais como o sono, o apetite e a temperatura corporal. 

Produção e Escuridão:

      • A produção de melatonina é estimulada pela escuridão e inibida pela luz, o que explica por que nos sentimos sonolentos à noite. Ao anoitecer, dá preferência a ambientes mais escuros e reduz a luminosidade na casa. 
      • A luz artificial intensa à noite, especialmente a luz azul dos ecrãs, pode interferir na produção de melatonina.

A Importância do Sono de Qualidade

Promoção do Sono:

    • A melatonina é o principal regulador do sono, induzindo o estado de sonolência.
    • Suplementos de melatonina podem ser benéficos para pessoas com insónias ou com dificuldades de sono.

Qualidade do Sono:

      • Além de ajudar a adormecer, a melatonina também contribui para a qualidade do sono, mantendo um padrão estável de sono durante a noite.
        Faz exercício físico. Além de relaxar a mente e ajudar-te a manteres a boa forma física, também promove a libertação de neurotransmissores que, em conjunto com a melatonina, contribuem para teres uma noite mais relaxada.

A Importância da Melatonina

Além do Sono

Antioxidante Poderoso:

    • A melatonina possui propriedades antioxidantes, protegendo as células contra danos dos radicais livres.
    • Este papel antioxidante pode ter implicações na prevenção de doenças crónicas, incluindo doenças cardíacas e cancro.

Regulação do Sistema Imunitário:

    • A melatonina desempenha um papel na modulação do sistema imunitário, contribuindo para a resposta a infeções e doenças autoimunes.

Impacto na Saúde Cerebral:

    • Estudos sugerem que a melatonina pode proteger o cérebro contra doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Bem-Estar Mental:

    • A melatonina pode influenciar o humor e reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, uma vez que está ligada à regulação hormonal e aos ritmos circadianos.

Fatores que Influenciam a Melatonina

Luz Azul e Tecnologia:

    • A exposição à luz azul de dispositivos eletrónicos à noite pode suprimir a produção de melatonina, prejudicando o sono. Evita a utilização de aparelhos com fontes luminosas antes de ir para a cama (telemóveis, tablets, televisão, etc.). A luz emitida por estes dispositivos bloqueia o cérebro de perceber que já é noite, impedindo uma produção adequada de melatonina.

Envelhecimento:

    • A produção de melatonina tende a diminuir com a idade, explicando a razão dos idosos frequentemente terem problemas de sono.

Estilo de Vida e Dieta:

    • Uma dieta equilibrada e rica em triptofano (um aminoácido precursor da melatonina) pode promover a produção saudável desta hormona. Evita o consumo de alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcares simples. São de digestão mais difícil e, consequentemente, interferem na qualidade do teu sono. Inclui na tua alimentação alimentos que sejam fonte de triptofano como aveia, banana e amêndoas. 

Conclusão

A melatonina é mais do que apenas um regulador do sono; é um protagonista vital na nossa saúde global. Desde regular o sono até atuar como um antioxidante e influenciar a saúde cerebral e mental, esta hormona tem um impacto profundo. Manter os níveis saudáveis de melatonina exige atenção à exposição à luz, a práticas de sono adequadas e a um estilo de vida equilibrado. Considerando a influência da melatonina em tantos aspetos da nossa saúde, é evidente que valorizar e cuidar do nosso ritmo circadiano tem um efeito duradouro na nossa qualidade de vida e bem-estar geral.
Se consideras a suplementação com melatonina, é sempre aconselhável consultares um profissional de saúde.


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Prevenção e Tratamento das Insónias

No nosso post “Ansiedade, Depressão, Insónia e Stress” falamos um pouco sobre insónias, as suas causas e consequências.
Hoje resolvemos debruçarmo-nos sobre o diagnóstico, tratamento e a prevenção deste doença que afeta tantos de nós.
A insónia é um distúrbio muito comum e que se pode manifestar pela dificuldade em adormecer ao inicio da noite, pela manutenção do sono durante a noite ou por existirem muitos despertares precoces. 

Diagnóstico

Para se diagnosticar a insónia é muito importante ter uma correta história clínica, o registo diário do sono, bem como informação complementar sobre o/a parceiro(a) para saber como ele(a) dorme.
Um exame objetivo e pedido de exames complementares de diagnóstico devem ser direcionados para a suspeita da causa secundária da insónia.

Depressão e Insónias

Tratamento

A terapia cognitivo-comportamental para a insónia, às vezes chamada CBT-I, é um tratamento eficaz para os problemas crónicos do sono e é recomendada como primeira linha de tratamento para a insónia.
A terapia comportamental cognitiva para a insónia é um programa estruturado em 5 semanas, que ajuda a identificar e substituir pensamentos e comportamentos que causam ou agravam problemas de sono por hábitos que promovem o sono profundo.

Como funciona a terapia cognitivo-comportamental para a insónia?

A componente cognitiva da CBT-I ensina a reconhecer e a mudar as crenças que afetam a capacidade de dormir. Esse tipo de terapia ajuda a controlar ou a eliminar pensamentos e preocupações negativas que inibem o sono. Ajuda a desenvolver bons hábitos de sono e evita comportamentos que impedem um sono de qualidade. Dependendo das necessidades de cada pessoa, o terapeuta do sono pode recomendar algumas destas técnicas de CBT-I:

  • Terapia de controle de estímulos.;
  • Terapia de restrição de sono.;
  • Higiene do sono.;
  • Controle do ambiente do sono.;
  • Técnicas de relaxamento.;
  • Técnicas de controle de pensamentos;
  • Permanecer passivamente acordado;
  • Biofeedback. 

A abordagem de tratamento mais eficaz pode combinar vários dos métodos acima descritos.

Os medicamentos naturais para dormir podem ser um tratamento eficaz a curto prazo e podem proporcionar alívio imediato durante um período de grande stress ou tristeza. 

Tratamento das insónias

Prevenção

  • É útil evitar substâncias que agravem as insónias como a cafeína, o tabaco e outros estimulantes. Os efeitos dessas substâncias podem durar até oito horas.
  • Alguns medicamentos para a gripe ou para as alergias podem afetar o ritmo e a qualidade do sono.
  • Ingerir bebidas alcoólicas antes de deitar facilita o início do sono, mas tende a torná-lo mais leve, com maior probabilidade da pessoa acordar durante a noite.
  • É igualmente útil adotar hábitos que facilitem o sono, como ler um livro, ouvir música ou tomar um relaxante banho quente.
  • O exercício físico deve ser realizado pelo menos cinco a seis horas antes da hora de deitar e devem ser evitadas refeições muito pesadas.
  • O quarto deve ter um ambiente confortável relativamente à temperatura, e iluminação e estar em silêncio.
  • Vale a pena tentar adotar um ritmo diário, como ir dormir e acordar à mesma hora todos os dias, incluindo aos fins-de-semana.

Tratamento das insónias


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Ansiedade, Depressão, Insónia e Stress

No seguimento do post anterior, resolvemos continuar um pouco a temática da eventual sintomatologia pós-covid.
A batalha contra o coronavírus pode não estar completamente vencida após a alta médica em pessoas que tiveram de ser internadas. Isso porque alguns sintomas podem persistir durante meses e até mesmo anos, comprometendo a qualidade de vida de quem se contaminou com o vírus.

AnsiedadeDepressão, Insónias e Stress pós-traumático

Em pesquisas recentes verificou-se haver muitas pessoas que relatam ainda sentirem dores e impacto no estado emocional, registando sintomas de ansiedade, depressão, insónia e stress pós-traumático.

A saúde mental certamente terá sido afetada devido ao isolamento do paciente durante o internamento, em que ficou privado das visitas familiares e amigos. Além disso, antes mesmo da definição do diagnóstico, esses pacientes relataram sentir medo contaminação no ambiente hospitalar e, quando a Covid lhes foi confirmada, o medo passou a ser da incerteza da evolução da doença. Isto continua a verificar-se, embora estatisticamente o número de pessoas a terem de recorrer a ajuda médica seja muito menor que antes.

As pessoas que não necessitaram de ajuda hospitalar mas que contraíram o vírus, muitas delas experimentaram fases de depressão e falta de sono. Ainda não existem evidências da correlação da doença com estes sintomas, mas a verdade é que eles permanecem e se estendem no tempo se não forem convenientemente tratados.

Depressão e Insónias

Insónias

A insónia pode ser definida como uma experiência subjetiva de sono inadequado ou de qualidade limitada, apesar de existir uma oportunidade e condições adequadas para dormir, com prejuízo para o funcionamento social, ocupacional e de outras atividades diurnas. Pode ainda ser definida como dificuldade em iniciar o sono (insónia inicial), dificuldade em mantê-lo (insónia intermédia), acordar muito cedo (insónia terminal) ou, embora com menor frequência, queixas de sono não restaurador ou sono de má qualidade.
Quanto à duração, pode ser aguda (duração inferior a quatro semanas) ou crónica (duração superior a quatro semanas) com os sintomas a ocorrerem pelo menos em três das noites por semana.

O sono preenche aproximadamente um terço da vida e é fundamental para a nossa recuperação física e psíquica. As perturbações do sono constituem um problema de saúde pública que requer intervenção.
Em Portugal, de acordo com os resultados obtidos em alguns estudos, 28% da população com mais 18 anos sofre de insónia, pelo menos três noites por semana (nas pessoas com mais de 65 anos, as queixas de insónias chegam aos 50%), com repercussões negativas na saúde e na qualidade de vida. É o distúrbio do sono mais frequente no adulto e associa-se a importantes consequências, como o aumento da mortalidade causada por doenças cardiovasculares, distúrbios psiquiátricos, diabetes, acidentes e absentismo laboral. Existem variações do sono ao longo da vida que são normais, mas a insónia nunca é normal. 

 

Depressão e Insónias

Sintomas

As insónias manifestam-se normalmente por:

  • presença dum padrão do sono alterado, caracterizado pela dificuldade em adormecer, por duração insuficiente acordando demasiado cedo, por despertares frequentes ou prolongados e por variabilidade do padrão de noite para noite; 
  • qualidade do sono, caracterizada por ansiedade ou agitação antes ou durante, sensação de cansaço ao acordar e experiências de sono desagradáveis, nomeadamente com pesadelos; 
  • sequelas diurnas, caracterizadas por sonolência, fadiga, dificuldade de concentração, falta de energia, ansiedade, depressão ou irritabilidade,
  • problemas de aprendizagem e de memória que afetam o rendimento no trabalho e na escola.

A insónia transitória (duração de uma a várias noites) é uma situação comum e sem consequências graves. A persistente ou crónica (duração de meses/anos) pode corresponder a uma situação de doença que deverá ser avaliada por um médico.

Causas

As causas mais frequentes de insónia aguda são o stress situacional (laboral, interpessoal, financeiro ou outro), ambiental (ruído no quarto) e morte ou doença de uma pessoa próxima. Acrescenta-se a estes fatores clássicos o medo de novas infeções por covid e as possíveis consequencias.

As causas podem ser dividida em primária (não é provocada por condição física ou mental conhecida) ou secundária (originada por outra doença médica ou psiquiátrica, medicamentos, entre outros.). A prevalência da secundária é muito superior à da primária, e parece estar a aumentar.

Os distúrbios do humor e ansiedade estão presentes em 30% a 50% dos doentes com insónia. As doenças médicas (mais frequentemente a dor) são encontradas em 10% dos doentes, o abuso de substâncias é encontrado noutros 10% e apenas 10% parece resultar de distúrbios primários do sono.
As doenças psiquiátricas que mais frequentemente se apresentam com insónia, incluem depressão e ansiedade.
Estão descritos como fatores de risco o aumento da idade, o género feminino, a presença de outras doenças (doença médica, psiquiátrica, abuso de substâncias), escassas relações sociais, baixo nível socio-económico, separação matrimonial ou de um parceiro, desemprego e o trabalho por turnos.

A doença de Alzheimer e a de Parkinson também podem originar insónias, bem como as patologias que causam dor, dificuldade em respirar, problemas da tiroide ou digestivos, acidentes vasculares cerebrais e a menopausa.

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